A Autoestima é um fenômeno subjetivo, que diz respeito aos sentimentos do indivíduo em relação a si mesmo. Está relacionada ao sentimento de ser bom o suficiente, não melhor que os outros. Reflete a forma como a pessoa se sente em relação a si mesma, seus ideais e suas realizações.
Aspectos constitucionais como o temperamento influenciam a autoestima. Crianças com temperamento tímido/introvertido apresentam geralmente maior sensibilidade a críticas, maior ansiedade em situações sociais e maior autoconsciência crítica. Estão também mais sujeitas a ser vítima de bullying. Todas essas situações podem abalar a autoestima.
Eventos tóxicos, vividos da primeira a terceira infância, podem afetar o desenvolvimento geral e neuropsicológico das crianças. Perturbações neste período podem ter efeitos estruturais na formação de circuitos cerebrais, repercutindo negativamente na autoestima e na funcionalidade global destes indivíduos.
Como promoção da autoestima, devemos incentivar as crianças a reconhecer sua própria importância, através do estímulo ao amor e respeito. A criança e o adolescente devem ter espaço para se manifestarem dentro do seu contexto familiar e apoio para aprender a identificar seus sentimentos e suas reações de acordo com cada um deles. Evitar comparar uma criança com outra. Afastar as crianças e a família de relacionamentos que não sejam construtivos. Estimular afirmações positivas sobre si mesmo, valorizar as conquistas, cuidar da autoimagem. Construir a habilidade de responsabilizar-se pelos próprios atos e agir no sentido de obter melhores resultados.
Desenvolver uma autoestima positiva desde cedo é uma das melhores formas de preparar nossos filhos para os desafios da vida. Isso os ajuda a lidar com as pressões externas, a construir relacionamentos saudáveis e a alcançar seu potencial máximo.
