Climatério e Depressão

Climatério: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o climatério como o período de transição entre a fase reprodutiva, com pleno potencial fértil, e a incapacidade reprodutiva. 

Já a Menopausa, é a última menstruação. O diagnóstico é dado após o curso de um ano de amenorréia (ou seja, sem a menstruação) e geralmente ocorre entre 45 e 55 anos.

O diagnóstico de transtorno depressivo é maior no climatério, sendo que algumas mulheres apresentam maior sensibilidade às flutuações hormonais e têm maior vulnerabilidade à instalação de um quadro de humor. Até 20% das mulheres apresentam sintomas intensos na perimenopausa, afetando o sono, aumentando os níveis de ansiedade e cursando com sintomas depressivos.


A presença de episódio depressivo prévio é o principal fator de risco para o diagnóstico de depressão e para sintomas depressivos na perimenopausa.

Um quadro depressivo que se instala neste período pode estar sobreposto com sintomas menopausais e estressores psicossociais. Depressão: diminuição de energia, alteração do sono, retardo psicomotor, culpa excessiva, déficit cognitivo etc. Síndrome climatérica temos fogachos, insônia, alteração de apetite e peso, alterações da vida sexual, piora da cognição etc. Estressores psicossociais como conciliar papel profissional, materno, conjugal e de cuidadora, percepção do próprio envelhecimento, problemas de saúde, luto etc.

E qual é o tratamento da depressão no climatério? do ponto de vista medicamentoso, a desvenlafaxina é o antidepressivo com melhor nível de evidências.  É importante também tratar os sintomas menopausais, além do acompanhamento psicoterápico e orientações sobre alimentação balanceada e prática de atividades físicas.

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